1) Um apartamento no frio, num prédio imenso e velho, alto, onde a noite suplanta em muito as tentativas que o dia faz de permanecer quieto. O sol é uma memória. Um homem encosta-se a uma janela e observa o movimento silencioso lá fora, está prestes a vestir dez quilos de roupa, para confortavelmente enfrentar o exterior, na procura da socialização que lhe escapa há muito.
2) Alguns raios de Sol atravessam a atmosfera a uma velocidade incrível, aquecendo uma casa de madeira isolada numa pradaria, algures numa Europa perdida. Melancolia multiplicada por tormentos inexistentes, argumentos impossíveis de reter e relva pura e húmida na cara de quem se deita a descansar. A descansar de uma vida quente... Restam os dias vazios do futuro.
Vou ter de escolher em breve.
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