partimos para uma cidade de cristal,
para um altar de gelo que nos acolhe.
partimos para um segundo ténue
para um momento inexistente
e para uma localidade qualquer.
recolhemos o que nos sobra em tempo
avaliamos o espaço em dias.
sobre nós cai a sombra
a vela de um esgar em ruína.
uma maldita época,
uma estação sem saída.
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