sábado, 28 de novembro de 2015

Taís de Atenas


Há livros que se colam a nós, que nos acompanham de perto. Tão de perto que não conseguimos deixar de ser fortemente influenciados por eles em tudo o que fazemos durante o estado acordado, fora do sonho da sua leitura. Tão de perto que depois de lida a última frase sentimos um vazio medonho e uma inevitável solidão por compreendermos, à lei do martelo, que a nossa vida segue um rumo invariavelmente distinto daquelas durante semanas ou meses entranhadas na nossa epiderme.

"Taís de Atenas", de Ivan Efremov, publicado em 1972, cinzelou mais um pedaço do meu coração.

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