Da posição em que me encontro apenas o céu vazio se espalha pelos três vidros separados da janela. Com um esforço mínimo levanto a cabeça e vejo, ao fundo, outros vidros por onde outros céus imprimem imagens semelhantes para pessoas inexistentes em contemplação. O som de um frigorífico, fome, copos quase vazios e a inércia totalmente despojada de hormonas.
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