sexta-feira, 22 de março de 2013
Azul-Lilás
Onde estás, Azul-Lilás, cor forte e pesada que me arruína a epiderme a partir do seu interior? Ainda espero por um arrependimento, um último fôlego que se transformará rapidamente em primeiro, por uma solução doce, por um cântico suave e melodioso, ainda espero por um abraço em harmonia, ainda que toda a nossa existência seja dominada pelo caos, por uma completa ausência de concordância com o mundo exterior.
Onde estás, Azul-Lilás, porque me abates a esperança de ter esperança? Deita-te comigo com o céu estrelado como paisagem. Sonha os meus sonhos, viaja comigo para metade das estrelas da constelação Leão, atravessa comigo as plêiades, leva-me para o teu universo onde tu não és mais a pessoa que foste até hoje. Onde tu és apenas eu. E onde eu sou só e só... tu.
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